Domingo, 31 de Janeiro de 2010
GOTAS DE SABEDORIA

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar, quando todos se afastam.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando estamos com fome, só temos uma bolacha e repartimos.

Carinho: É quando não encontramos nenhuma palavra para expressar o que sentimos e falamos com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todos os outros da mesma maneira.

Doutrinação: É quando conversamos com Deus, colocando o coração em cada palavra.

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar á nossa frente e estando apressados não reclamamos.

Evangelho: É o  Livro Sagrado que só se lê bem com o coração.

Filhos: É quando Deus entrega uma jóia na nossa mão e recomenda cuidá-la.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade: É quando empurramos a linha do afecto para bem distante.

Inveja: É quando ainda não descobrimos que podemos ser mais e melhor do que o outro.

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Lealdade:
É quando preferimos morrer, que trair a quem amamos.

Mágoa: É um espinho que colocamos no coração e nos esquecemos de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os grãos maduros, queimamos tudo num só dia.

Orgulho: É quando somos apenas uma formiga e queremos convencer os outros de que somos um elefante.

Paz: É o prémio de quem cumpre honestamente o dever.

Perdão: É uma alegria que sentimos e que pensávamos que jamais a teria.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados reconhecemos quem nos faz feliz.

Pessimismo: É quando perdemos a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.


Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e pedimos um rio inteiro.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando abdicamos da nossa essência por outra, geralmente pior.

 



Semeado por saozinhasimoes às 22:55
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Domingo, 10 de Janeiro de 2010
MÃOS

 

Mãos que afagam... mãos que salvam...
O quanto da existência depende de nossas mãos?
Já no nosso nascimento, duas mãos nos aguardam, nos amparam, e constituem o nosso primeiro contacto com o mundo. Duas mãos que nos seguram, que nos despertam para a realidade fora do doce aconchego do ventre materno... que nos levam a dar os primeiros gritos, de inconsciente alegria, inocentes protestos, demonstração precoce da vida a palpitar.
Antes mesmo do nascimento, mãos se envolveram amorosamente, no processo de nossa fecundação...
 

E nas veredas da existência, seguimos numa perfeita simbiose entre mãos e consciência; elas concretizam necessidades e sentimentos: na luta quotidiana pela sobrevivência, as mãos paternas a nortear; as mãos dos que labutam em diferentes actividades e ajudam a construírem a evolução da Humanidade; as mãos do amigo em horas incertas e o roçar das mãos de dois amores no processo de realização dos sonhos mais íntimos...
 

No entanto, essas mesmas mãos que produzem, acariciam e amparam podem se transformar em veículos de práticas nocivas, de crueldade: para tomar o bem alheio... para violentar o próximo e até para usurpar o direito do nosso semelhante à vida.
Um leve toque de mão pode desencadear um cataclismo mundial.
Se fosse possível às mãos tornar-se seres independentes, nesses momentos, o quanto de tristeza não sentiriam ao perceber que se tornaram instrumentos da perfídia humana...
 
Cuidemos bem das nossas mãos... e não apenas em termos estéticos.
Que entre as mãos e nossa consciência moral se estabeleça um perene vínculo de princípios elevados, para que elas signifiquem, sempre, instrumentos reais, semeadoras, profícuas e pacíficas...
 
Olhe para suas mãos agora...
... e reflicta se pode orgulhar-se delas.

 



Semeado por saozinhasimoes às 19:51
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Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010
VIVER...

 

Viver no "agora" é estar no presente.
Viver verdadeiramente exige presença. Presença naquilo que acontece "agora", é estar presente no mais profundo "eu".
 É agir, viver com aquilo que sou e que tenho no mais profundo do meu ser.
Um dos maiores males do homem de hoje, é estar ausente (=aéreo). Tudo o que faz, embora se empenhe intelectualmente, é realizado de maneira mecânica, isto é, sem estar efectiva e afectivamente presente, e isso significa sem entendimento interior.

Quem quer viver no "agora" deve ver e sentir em tudo o que faz, sob a dimensão do amor.
É vivendo nesse plano que tornamos o acto, o serviço mais banal e rotineiro em profunda e perfeita oração.

 

 



Semeado por saozinhasimoes às 00:48
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Sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010
ORAÇÃO DOS SEM PAZ

 

Senhor,
Nós somos a grande esperança dos sem paz
Dos marginalizados, dos excluídos,
Somos a multidão dos infelizes,
Dos desesperados,
Dos analfabetos,
Dos solitários,
Dos exilados,
Dos torturados,
Dos excomungados,
Dos anormais,
Dos que tentaram o suicídio.
Entre nós estão também os desapreciados
Aqueles que não têm sequer um lugar
Nas Obras de Misericórdia.
Qual poderá ser a nossa oração
Ó Deus da liberdade e nosso irmão?

 



Semeado por saozinhasimoes às 18:22
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