Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a dizer-nos carinhosamente: isso também passará...
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... também passarão...
Tudo passa... excepto DEUS!!!
Deus é o suficiente!!!
Quantas vezes, nos vemos num mar de confusões...
Nos deixando ser massacrados por nossa própria
Condenação...
Esquecendo dos momentos de emoção!
Somos envoltos por problemas e rotinas...
Que nos fazem esquecer das maravilhas da vida...
Para que sofrer?
Se na verdade é tão simples ser feliz...
Apenas os momentos que nos é dado...
São aqueles que nós devemos guardar...
E esse momento é agora!
Agora, devemos amar...
Agora, devemos lutar...
Agora, devemos perseverar...
O momento de ser feliz é agora!
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Ao olharmos para o céu, encantarmo-nos com a luz das estrelas e seguir a estrela-guia. É tempo abençoado de dar mais atenção à criança que mora em cada um de nós e às que encontramos em nosso peregrinar, à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino. |
Olhe o dia amanhecendo
e vai sentir que, em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer.
Uns são raios de sol
que vêm descendo, para iluminar o que de bom nós temos, para sonhar e fazer.
Outros são canções suaves
que quando em silêncio, ouvimos, em toda a fonte que jorra,
em cada onda que bate,
em cada sopro de vento,
em cada silvado selvagem,
em cada animal que corre,
em cada flor ao nascer.
Eles são fontes de energia e protecção, presentes em seus planos, desejos, vontades,
em tudo o que o amanhecer inspira.
Só que é preciso fechar os olhos para ver, e ouvir o coração dizendo que somos uma gota de água, nesse mar imenso do universo, com o poder infinito de transformar o que é invisível em cores do arco-íris.
Acredite.
Cada manhã dá luz a um novo dia, mas é cada um de nós, que faz nascer a alegria.
É preciso ter força para ser firme,
mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender,
mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra,
mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo,
mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma,
mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,
mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males,
mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso,
mas é preciso coragem para fazê-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho,
mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar,
mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver,
mas é preciso coragem para viver.
Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.
Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge, sorrindo, sentado no altar.
- Por que o senhor sorri? Perguntou ao monge.
- Porque entendo o significado das bananas, disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.
- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.
Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde. Mostrou-a e tornou a guardá-la.
- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo, disse.
Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a, e dividiu-a com o meu amigo, dizendo:
- Este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo.
A vida humana pode ser comparada a uma rosa no jardim do mundo. O bebe é o botão que desabrocha, delicadamente. Na medida em que vai se abrindo, vai descobrindo e se extasiando com o rocio do orvalho na madrugada de luz, o brilho do cristal ao toque do sol nas primeiras horas da manhã, o calor do astro rei na tarde quente. Quanto mais se abre para a vida, mais descobertas realiza. Corajosa, a criança não lê obstáculos nas linhas da vida. Tudo ela tenta, experimenta, apalpa e sente. Confiante, ela estende os braços a quem lhe oferece o colo. Perseverante, ela insiste nas tentativas sem se considerar derrotada pela latinha que não abre, o brinquedo que não roda, o boneco que teima em não ficar de pé. Nenhum obstáculo a detém: uma escadaria que parece não ter fim, uma porta fechada, um portão trancado. Estranhamente, à proporção que cresce, parece se esquecer desse seu lado brilhante. Nos primeiros anos escolares, pode se mostrar fechada às novidades e até apresentar baixo aproveitamento escolar. Mais tarde, já madura, exactamente como o botão totalmente aberto, os bloqueios se fazem maiores. Os percalços são considerados intransponíveis. Enquanto envelhece gradativamente, mais entraves se coloca: minha memória não é boa. Esqueço tudo. Estou ficando velho. Deixa de cogitar de aprender algo novo. Exactamente no período em que, de um modo geral, passa a ter um tanto mais de tempo livre. A aposentadoria chegou, os filhos se casam, as obrigações decrescem em número. Tudo o que se pensa em ter durante os anos da juventude, da madureza, agora se encontra à disposição: mais tempo. No entanto, esse tempo é gasto em ociosidade. E se há algo que realmente faz a pessoa envelhecer é a ociosidade, a inactividade, o não fazer nada. Enquanto a rosa no jardim vai perdendo o viçoso, murchando, e desfolhando, o homem se permite também em desaparecer. Mas tudo pode ser diferente. Nunca é tarde para aprender. Envelhecimento nada tem a ver com perda de memória. A não ser que a pessoa seja portadora de alguma enfermidade, que prejudique as funções mentais, as intelectuais, sempre é tempo de aprender. Absorver sabedoria dos livros, aprender a tocar um instrumento, aprender novos idiomas, etc. Tudo aquilo que não se teve tempo ou possibilidade de fazer antes, eis uma oportunidade maravilhosa. Oscar Niemeyer, conhecido arquitecto brasileiro, quando alguém lhe perguntou certa vez sobre o que acharia da velhice, afirmou: "não vejo problema algum com a minha idade. Nasci em 1907. Desde cedo dediquei-me a ver a poesia que vibra nas curvas das imagens, e não apenas nas linhas rectas e tensas. Prossegui com afinco e dedicação, em busca de meu crescimento e hoje, com mais de 90 anos, posso afirmar que sou uma pessoa feliz. Ajudei as pessoas o quanto pude e aprendi a contemplar a natureza, de modo que todas essas coisas somadas, e muitas outras mais, me trazem a convicção da serenidade." Um conhecido locutor da televisão afirmou recentemente, aos 70 anos de idade: "tenho um projecto ainda a realizar antes de morrer. Esse projecto deverá levar 14 anos para a sua concretização. É um projecto ousado, em que estarei utilizando a minha voz, que hoje se encontra mais encorpada, mais sonora do que jamais o foi. Eu espero que o bom Pai não me leve antes. Eu desejo concluir esse projecto antes de partir." Isto é velhice abençoada. Isto é não murchar, embora o tempo já tenha desenhado seu mapa nas faces de quem ainda sabe sorrir para a vida, a cada amanhecer. Sabia que foi aos 66 anos que Miguel Ângelo concluiu o fresco "O Juízo Final", na capela Sistina, em Roma? E que aos 77 anos o astronauta John Glenn voltou ao espaço, para mais uma viagem? E sabia que envelhecer com dignidade é ter sempre em mente um projecto de vida para o dia que ainda não nasceu? |